Olhando no horizonte,
Um céu verde azulado,
Lembro um coração cantante,
A muito apaixonado.
Cantando melodias bobas,
Parecendo não ter significado.
Mas todos sabemos o quão bobas são,
As palavras de um apaixonado.
Ao ver o por do sol em seu olhar refletia,
Um longo cabelo loiro,
Que lindos olhos verdes azulados cobria,
Eram lembranças da amada que lhe deixara n"outro dia.
Tão tristes são as lembranças,
Deste pobre apaixonado
Que o seu velho coração cantante
A muito ficou calado!
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
A flor do tempo
Dos verdes campos da vida,
Colho do tempo a flor da saudade
Dos tempos da minha infancia,
Onde os sonhos eram realidade.
Dos compos desbotados do tempo,
Colho os frutos do passado,
Os filhos que tive na vida
E hoje não os vejo mais.
Hoje na terra seca arruinada,
Colho do tempo as cobranças dos anos
Com a cara por rugas entalhada,
Sentado em um azilo
Esperando a nova morada!
Amor perfeito? Sera que seria bom?
Pensemos nós desta forma:
O que seriamos de nós leitores,
Poetas e compositores,
Se o amor fosse só alegria?
Qual a graça que teria
Sem correr-se o risco da decepção,
Seria muito facil viver
Em um mundo fadado de sonhos e perfeições,
Mas sera que isso seria bom,
Viver um conto de fadas onde não existe um vilão,
Não perderia a graça para o nosso coração
Saber que tudo é perfeito dia após dia
Por certo nostalgia viraria,
A vida a graça perderia, assim como o aprendizado
Pois aprender-se o que ia
Se a perfeição vivese ao lado!
Transformar...
Transformar...
É tocar em outro tom
O tema de uma canção
É deixar vir a boca
Há voz do coração
Ttransfornar..
É mergulhar e reemergir
Sem jamais deixar fugir
Ha alma do coração
No encontro da paixão
Transformar...
É morrer e renascer
Em outra encarnação
Em busca da alma gêmea
Sem saber a direção
Transformar...
É penetrar as tramas
Todas do amor
Sem medo de sofrer
Sem medo de ter dor
É tocar em outro tom
O tema de uma canção
É deixar vir a boca
Há voz do coração
Ttransfornar..
É mergulhar e reemergir
Sem jamais deixar fugir
Ha alma do coração
No encontro da paixão
Transformar...
É morrer e renascer
Em outra encarnação
Em busca da alma gêmea
Sem saber a direção
Transformar...
É penetrar as tramas
Todas do amor
Sem medo de sofrer
Sem medo de ter dor
Metades
Por entre barcos a vela,
Os ventos criam capelas,
Para o cântico do amor
Nos corações ecoar.
Ecoam ao longe
Pairando sobre o mar
Buscando em algum ponto
Uma garrafa encontrar,
Com um bilhete nela escrito,
Que se o amor não for finito,
Quem a ama vai achar.
Assim navegam garrafas de esperanças
Em varias correntes marinhas,
Algumas procurando metades suas
E outras metades minhas!
Um arco-íris a teus pés
Acariciam-te corpo e rosto
Os ventos do tempo,
E sobre mim como alento
Cai a cascata de sentimentos,
Que a teus pés faz arco-íres.
Fico feliz que do tempo tires
A razão da realidade,
E que as tecelans da vida
Açoitem-te com o cordão da jovialidade.
Pois a mim assolam por anos,
Com as correntes da saudade,
Fazendo-me ver frente ao espelho
Os traços rudes de meu rosto assolado
Pelos vinte e tantos anos de saudades
E de prantos derramados.
Em cada marca neste rosto um rio foi esculpido,
Algumas por não tela ao lado,
E outras por tela perdido.
Em meus olhos ao invés de rio fiz um açude,
Com barragens contendo as lágrimas
Ao longo de anos enquanto pude.
Hoje depois de tantos anos passados,
Recosto-me no meu leito
E noto que meu conceito de amor não foi mudado,
Pois mesmo depois de tantos anos por você ainda sou apaixonado!
Somos assim...
Somos assim...
Como videiras carregadas,
Carregadas de sentimentos,
De sentimentos pela alma amada.
O amor é terra seca,
Com planta de raiz forte,
A planta resiste a seca
E o amor resiste a morte.
Rimas
Rimas que cantam
Em minha alma
Tragam a mim o consolo
E levem a ela a calma
Rimas que guiam
O curso da minha vida
Afastem-me do pecado
E protejam minha querida
Rimas que cursam
Os longos mares do destino
Mantenham minha amada ao lado
Para que eu não vire um peregrino
Rimas que dedilham as cordas
As cordas de um violão
Ajudem-me a compor a musica
Que eternize minha paixão
Rimas que carregam voz ao vento
Levem ao mundo meu sentimento
Contando do bom momento
Que vivo com minha amada
Ensina-me amor
Amor ensina-me a viver,
Ensina-me que você é meu pedaço do saber
Ensina-me que na vida não existe ilusão
E que nada é passageiro quando o assunto é coração
Ensina-me que sonhos são-nos só realidade ainda não vivida
Ensina-me que és poeta até no primeiro olhar
Ensina-me que és poético até na hora de chorar
Ensina-me tu amor que o mundo lá fora é ilusão
Ensina-me que o mundo de verdade é este da paixão
Ensina-me amor...
Ensina-me a amar...
Ensina-me que a vida é eterno palco do sonhar!
Falsa ilusão
Um dia uma amiga falou-me:
Não existe nada que machuque mais
Do que a falsa ilusão!
Com ela você se cobre
Com um cobertor de sonhos
Encobrindo a realidade,
Os sonhos, viram amores,
E os amores viram saudades,
As saudades viram rancores,
E rancores falam verdades,
Verdades implicam em dores
E dores nos lembram maldade,
A maldade nos causa horrores
E horrores destroem amores
Que quase sempre eram verdades!
Dói-me
Dói-me amor...
Dói-me sentir sua partida,
Doem-me as dores da verdade,
Doem-me as dores da despedida.
Dói-me saber que saudade
Não pode mais ser vencida,
Doem-me os sonhos de verdade,
Que sonhei por toda a vida.
Dói-me saber que nosso amor
Não foi mera despedida,
Doem-me os saberes que na verdade,
O amor vai além da vida.
Dói-me o escapulário da saudade,
Que carregarei por toda a vida,
Doem-me os medos da verdade
Que escondi minha querida.
Dói-me saber que a culpa é toda minha,
Que eu fiz na falsidade a traição que foi só minha,
Doem-me as visões do meu passado,
De todos os passos errados que eu dei em meu caminho.
Dói-me ver que na verdade,
O que plantei colhi sozinho,
Pois plantei-te só maldade
Querendo colher o seu carinho.
Dói-me dizer ainda ti amo
Sem poder vela me ouvir,
Doem-me os dias que reclamo,
Jurando que ti amo e que morreria só por ti.
Um cântico de saudade frente ao mar da solidão
Canto hoje em prantos
O cântico da solidão
Frente ao mar da saudade
Em sua mais fria estação!
Canto contando a história
De um homem que perdeu a glória
Quando perdeu o seu amor
Sendo no palco da verdade um bom mau autor.
Canto com minhas lágrimas
Dos amores as verdades
Relatando as fraquezas
E os erros da humanidade.
Canto com fônico som alucinado
Que ecoam das lágrimas de sangue
De meus olhos derramadas
Algumas são de amores
E outras de mentiras malfadadas.
Chorando vejo hoje
O quanto infeliz eu sou
Pois escuto em cada pingo de lágrima
A voz de alguém que por mim um dia já chorou!
O boteco da paixão
Sou cantor das madrugadas,
Vejo a noite, em garrafas sepultadas,
As almas de tantas paixões.
Vejo a noite, almas e homens em prantos,
Por amores que foram tantos,
Que se contar darão milhões.
Vejo a noite, homens bebendo aos borbulhões,
Com os olhos vermelhos da cachaça,
E de chorarem as emoções.
Vejo a noite, tanto Paulo e tanto João,
Que por perderem a amada,
Afogam as mágoas no balcão.
Vejo tudo isso e tomo hoje como lição,
Pois depois de perder a amada,
Sou mais um bêbado que afoga as magoas,
No boteco da paixão!
Amor eterno
Vejo hoje na noite
Um anjo que paira soberano
Em minha vida a mais de mil anos
Já morri e renasci,
Mais de mil vezes para ti amar
E em cada amor eu vejo esta luz
A luz do teu olhar
Eu ti amei eternamente,
Mesmo antes de nascer
E ti amarei por mais mil vidas
Mesmo sem nunca ti conhecer
Eu ti amarei como a noite
Ama cada amanhecer
Ti amarei como um filho
Ama a mãe antes de ver
Ti amarei como o céu
Ama a água azul do mar
Pois também como o céu
Me apaixonei pelo verde em teu olhar!
A bela e a fera
Tu és bela, és anseio da paixão
Eu sou fera, sou quem age sem razão
Tu és cinderela, és beleza e razão
Eu sou rudeza, sou quem fala sem pensar
Tu és a beleza, do mais lindo, lindo olhar
Eu sou força, que só consegue assustar
Tu és a pureza, que me fez ver na beleza
Um motivo para mudar
Eu sou a rudeza, que ti fez se apaixonar
Nós os dois somos beleza, a beleza do amar
Somos frutos da natureza, como a terra e o amor
Nós somos a certeza, quanto a o sol e a lua
Nós somos o amor que na rua o mundo inteiro vai julgar
Mas temos nós a certeza, a certeza de amar
O nosso fruto é leveza, é a mão de Deus na natureza
Ensinando a amar, pois o ser humano tem em si o dom de acreditar!
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Poetisa
És tu bela poetisa...
Que em velhas folhas imortaliza
O verdadeiro significado da palavra amar!
Em tuas frases, doces letras inspiradoras
Incentivando novas almas
A serem eternas sonhadoras.
Sonhar com um amor a alma dignifica.
E de tuas palavras o que fica,
É um eterno acariciar.
Em cada palavra um afago
E em cada frase mil motivos para amar!
Deixo-te nas entrelinhas
Um carinho apaixonado
Pois foi lendo teus poemas
Que tornei-me o seu amado,
Apaixonado por tuas letras
E pelos beijos a mim dados!
Livre em teus braços
Olhei ao horizonte,
brilhante como o resplandecente sol
um olhar que me encanta
como como a noite um farol
encanta marinheiros seguindo o canto das sereias
logo após o por do sol.
Senti no desejo do vento,
teu perfume perene a me encantar
buscando no azul do céu,
perdidamente ti encontrar
mergulhei no verde esmeraldas do mar
para o teu corpo tocar.
Ouvi no silêncio das profundezas,
o murmúrio dos teus lábios
a gentileza do amor
feitas nas tuas palavras
Judiciosas no meu coração
dizendo-me que além da vida
existem mares de paixão.
Caminhei pela entranhas,
escondidas pelas tuas manhas
encontrando oásis onde tive paz
de onde não quero partir jamais
és a prisão que me liberta e deixa-me feliz.
Nas artimanhas dos teus braços,
desses aconchegos, verdadeiros
em teus abraços nos quais me findo contigo,
volto os olhos para o mar
onde nos encontros ao luar
o teu amor concorda comigo.
Livre em teus abraços
sinto-me verdadeiro,
como escravo e alforriado da paixão
que agora por ser livre acorrento-me
aos teus pés mulher que devolveu-me o amor
pois com minha liberdade sou rebelde lutador
que só morre se for em teus braços
e só vive se for por amor.
Hoje sou livre em teus braços
pobre escravo alforriado sofrendo os males do amor
e querendo ser pela chibata do prazer
por ti eternamente açoitado!
Se mil vidas Deus me desse
Se mil vidas Deus me desse
Mil vezes te amaria,
Amar-te-ia em cada vida como amei-te no primeiro dia
Vagaria nos campos da vida disseminando ao mundo alegria
Pois não haveria na vida maior prazer que ter ti ao lado todo dia
Hoje contento-me na vida com esta uma que Deus me dá
Porque ter você comigo faz essa uma multiplicar-se por mil
Dou a essa vida muito mais valor que eu daria a viver as outras,
Novecentas e noventa e nove e ver-te faltar-me por um só dia
Amo-te eternamente a amarei mais não preciso viver mil vezes
Para mostrar-te o quanto ti amei, o quanto ti amo
E o quanto eternamente teu serei!
Descubra-me
Descubra-me...
E mostre-me a realidade de teu mundo fantasia
Descubra-me de meus sonhos
E mostre-me a realidade que eu não via
Descubra-me...
E mostre-me tudo aquilo que eu não vejo
Descubra-me em tuas caricias, teus amores
E mostre-me na doçura de teus beijos
Descubra-me...
E mostre-me em teus olhos cor de mel
Descubra-me em tua alma
E mostre-me que o amor a paixão acalma
Descubra-me...
E mostre-me que o teu amor é realidade
Descubra-me dos teus medos
E mostre-me agora o teu amor de verdade
Descubra-me...
E veras que sempre ti amei
Saberás de mim verdades que eu nunca ti contei
Tentarei toda a verdade que eu nunca lhe neguei
Descubra-me...
Mostre-se...
E rendasse ao sonhar pois se o nosso sonho é fantasia
A nossa realidade é amar
Quando ruem os sonhos
Será que os sonhos acabam?
Acabam sim,
Todos um dia acabam
Basta que nos ponhamos
Na real conjuntura dos fatos que vivemos
Sonhos ruem como as estrondosas torres
Que o homem constrói
Jurando serem fortalezas inatingíveis
E quando caem em si
Vêem-na pelo chão aos cacos
Não passando de mero entulho
E de desperdício de tempo e de valores
Isso acontece muito com as pessoas
Somos humanos erramos,
Criamos falsas ilusões a nós mesmos
E acabamos criando sonhos
Que nada tem a ver com a nossa verdadeira realidade
Mas quando esse mar de sonhos envolvem o amor
O que restam das torres são as saudades!
Amores
Amores, não diferenciam formas nem cores,
Não dão importância a aparências, temores.
Amores, não tem tempo para acontecer, meta ou diretiva,
É como um barco a deriva esperando aportar.
Navegando em águas calmas sem ter tempo para chegar.
O amor não é disputa, nem tão pouco requer luta.
O amor é feito de carinho, de sonho e afinidade,
De entrega de corpo e alma sem pensar na tal vaidade,
Amores são complexos difíceis de explicar,
Mas a verdade é que sem amor não se aprende a sonhar!
Por isso arrisque ame sempre que poder e tatue a sua alma
Com a alma de quem poder!
Céu e mar
Céu e mar
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Quando tu desapareceu
pus-me eu a sonhar...
Vi os teus olhos no céu,
Vi os teus lábios no mar.
No sonho em que me perdi,
Quis outra vez ti encontrar,
Olhando teus olhos no céu,
Beijando teus lábios no mar...
No desvario meu,
Pus-me na margem a cantar...
Estava olhado pro céu,
Estava a beira do mar...
E como faria eu
Sem asas para voar...
Querendo teus olhos do céu,
Querendo tua boca do mar...
Nos sonho que tu me deste
Pus-me então a pensar...
Com a alma eu vou ao céu,
E com o corpo eu vou ao mar...
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=197428#ixzz1WZ0wlP3l
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Quando tu desapareceu
pus-me eu a sonhar...
Vi os teus olhos no céu,
Vi os teus lábios no mar.
No sonho em que me perdi,
Quis outra vez ti encontrar,
Olhando teus olhos no céu,
Beijando teus lábios no mar...
No desvario meu,
Pus-me na margem a cantar...
Estava olhado pro céu,
Estava a beira do mar...
E como faria eu
Sem asas para voar...
Querendo teus olhos do céu,
Querendo tua boca do mar...
Nos sonho que tu me deste
Pus-me então a pensar...
Com a alma eu vou ao céu,
E com o corpo eu vou ao mar...
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