quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A flor do tempo


Dos verdes campos da vida,
Colho do tempo a flor da saudade
Dos tempos da minha infancia,
Onde os sonhos eram realidade.
Dos compos desbotados do tempo,
Colho os frutos do passado,
Os filhos que tive na vida
E hoje não os vejo mais.
Hoje na terra seca arruinada,
Colho do tempo as cobranças dos anos
Com a cara por rugas entalhada,
Sentado em um azilo
Esperando a nova morada!

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